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Enviada em: 29/06/2018

No que tange a inclusão digital da terceira idade, nota-se alguns pontos principais para a tão pouca execução da mesma. Como o pressuposto que os idosos não conseguem ou, até mesmo, não podem se atualizar juntamente com o fato de: pessoas com menos experiência nas áreas tecnológicas estão mais predispostas a serem vítimas das notícias falsas.     Em vista disso, boa parte da população com menos idade simplesmente não tenta compreender o quanto deve ser difícil nem sempre acompanhar, de modo tão dinâmico, as mudanças, as notícias e, devido a popularização das mídias sociais, os acontecimentos pessoais da vida de seus parentes, compartilhados em tempo real na maioria das vezes. E, em virtude disso, alguns cidadãos com mais de cinquenta, sessenta anos evitam inserir-se no mundo virtual pois quando tentam a sua família não tem a paciência necessária para ajudá-los.      A pouca inserção da população senil brasileira tenta ser justificada pelo fato de que as "fake news", um problema enorme no cenário atual do Brasil, propagam-se cada vez mais em razão do grande analfabetismo digital que, por sua vez, parte da sociedade liga a população mais velha. Mesmo que tal obstáculo não se dissemine somente por culpa dessa parcela. Ao culpabilizar a mesma, ignoram o quão beneficial a saúde e o quanto agrega-se de experiências na vida dessas pessoas, já que ao vivenciar os acontecidos, eles exercitam a memória, a escrita e a leitura, ou seja, esse grupo de pessoas aprimora a parte do cérebro responsável pela memória a longo prazo.     Por isso, torna-se imprescindível que os órgãos governamentais responsáveis pela saúde juntamente com os encarregados das propagandas somem suas forças e incentivem a integração da terceira idade para não só potencializar o convívio da mesma, como também, melhorar as relações na comunidade como um todo. Afinal, para o pais se desenvolver nenhuma parte da sociedade deve ficar para trás.