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Enviada em: 30/06/2018

Os historiadores costumam referir-se ao período posterior à revolução dos meios de comunicação como Terceira Revolução Industrial. Nesse âmbito, há um grande contraste entre pessoas que se adaptaram ao uso dos veículos de informação e aquelas que conservaram seus hábitos  da vida antiga. Nesse âmbito, dois fatores são preponderantes: o olhar histórico e o social.       Nesse cenário, a transformação histórica ocorrida é notável. Diferentemente de momentos como a Era Vargas, quando durante muito tempo o rádio foi o principal meio de informação, os tempos atuais transformam-se muito rapidamente, e isso causa um rompimento com antigas tradições. Como consequência, vive-se num período em que os idosos sofrem grande exclusão. E não é apenas uma exclusão por não serem mais produtivos; é uma exclusão digital.       Ademais, o afastamento entre idosos e jovens corrobora com a dificuldade de inclusão digital dos mais velhos. Sendo assim, fica claro que o problema não será solucionado se tal afastamento não for reduzido. Outrossim, considerando que, segundo o IBGE, os idosos estão se tornando parte cada vez mais significativa da população, percebe-se que iniciativas de inclusão destes são urgentes e devem ser tomadas pela sociedade como um todo. Além disso, o aumento do número de idosos e o simultâneo desenvolvimento da tecnologia revela que a luta contra a exclusão digital é o único meio de evitar um verdadeiro "apartheid" dos mais velhos.       Portanto, visando solucionar a questão supracitada, evidencia-se a necessidade da atuação de profissionais dedicados a ensinar os idosos sobre o uso da tecnologia. Tais profissionais devem ser contratados pelo governo federal e atuar em asilos e escolas, de forma que sejam acessíveis aos idosos. Concomitantemente, deve-se fomentar a conscientização dos jovens nas escolas, por meio de dinâmicas e projetos dos educadores. "A educação é a melhor arma para se mudar o mundo" - Nelson Mandela.