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Enviada em: 08/08/2018

Em civilizações da Antiguidade Clássica, como a helenística, as pessoas com idade avançada eram vistas como um símbolo de respeito e admiração.No século corrente,entretanto,tais indivíduos são marginalizados dos processos e acontecimentos sociais, sendo, inclusive, excluídos do uso das novas tecnologias. Isso pode ser identificado através do desinteresse governamental e do preconceito em relação a esses cidadãos.     Nesse contexto, percebe-se a indiferença do Estado perante a inserção dos idosos na era digital. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, apenas 20% das pessoas na faixa de 60 anos alegaram ter utilizado a internet nos meses anteriores ao estudo. Observa-se, assim, que a inexistência de medidas federais de inclusão prejudica o exercício pleno da democracia, uma vez que a promoção da igualdade é danificada.     Outrossim, o preconceito para com a terceira idade dificulta a utilização das novas tecnologias pelos membros desse grupo. Após a Revolução Industrial, houve uma gradativa desvalorização do idoso, em virtude do uso de sua força de trabalho ser atenuado. Em consequência disso, muitas pessoas, principalmente as mais jovens, não se veem instigadas a auxiliarem as antigas gerações a utilizarem as redes sociais, por exemplo.      Evidencia-se, portanto, a segregação dos cidadãos das faixas etárias mais altas no que tange ao uso dos meios virtuais. Para que haja a atenuação desse problema, o Ministério da Educação deve executar, em praças públicas ou teatros municipais, oficinas que ajudem os anciões a desfrutarem os aparatos eletrônicos, com o intuito de equacionar o processo de globalização. Além disso, a mídia pode criar campanhas de conscientização, estimulando o respeito entre indivíduos de todas as idades. Feito isso, haverá a retomada de valores clássicos.