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Enviada em: 13/07/2018

Um quarto do futuro       A evolução tecnológica, que tem movido o mundo das mais diversas formas, tem sido feita por jovens e para jovens, marginalizando a parcela da população que tanto contribuiu para a formação da sociedade atual. A inclusão de idosos deve ser realizada para que mantenham-se ativos na era digital.       Mundialmente falando, a estimativa para daqui a 30 anos é de uma população com 25% de idosos, segundo o IBGE. Apesar disso, atualmente, ainda há muito descaso dos desenvolvedores de tecnologia com essa parcela da sociedade, tornando-os muito dependentes de amigos e familiares para realizar tarefas simples. Salvar contatos em um smartphone, fazer ligações, enviar mensagens, ler e responder e-mails são atividades rotineiras para as quais não deveria haver tanta dependência.       No entanto, essas atividades ainda não são o maior problema ao pensar em futuro. É necessário também atentar-se à velocidade e magnitude que as tecnologias têm atualmente. Os bancos físicos, por exemplo, tem perdido popularidade para os digitais. Isso quer dizer que os idosos do futuro precisarão estar familiarizados com as tecnologias à medida que são criadas para que consigam lidar com suas próprias necessidades em diversas áreas da vida.       Com isso em mente, uma alternativa para evitar a marginalização é atrair os idosos de volta para a escola. O MEC pode desenvolver programas como o EJA (Educação para Jovens e Adultos) e CEEJA (Centro Estadual de Educação para Jovens e Adultos) voltados especificamente para o combate ao analfabetismo digital na terceira idade. Certamente esse recurso será mais eficaz que as ajudas pontuais de conhecidos, como tem acontecido atualmente. Portanto, a inclusão digital deve ser iniciada fortemente hoje para que esse 1/4 da população de 2050 tenha maior independência e se mantenha ativa.