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Enviada em: 12/07/2018

O artigo 3º do Estatuto do Idoso, assegura que a terceira idade deve conviver com as demais gerações. Destarte, uma das maneiras de existir essa aproximação é através do mundo digital, onde jovens e adultos estão constantemente conectados. Todavia, a inclusão do idosos no mundo virtual apresenta vários impasses, por causa da dificuldade no acesso e o preconceito.        É primordial ressaltar que na contemporaneidade os idosos procuram estar conectados virtualmente, seja por redes sociais ou fazendo pesquisas. A novela "As aventuras de Poliana" do SBT, evidencia isso, Dona Branca, uma idosa, pede ajuda a Jeferson para poder usar o computador e ficar mais próximas das netas. Entretanto, ela possui dificuldades, como no reconhecimento dos hardwares- mouse, teclado-, assim como na familiarização com o software. Isso é ocasionado, entre outros fatores, pelo tamanho da letra, as cores da interface que dificulta a maior aproximação da terceira idade com o mundo tecnológico.        Aliado a dificuldade no acesso, os idosos sofrem preconceito da população mais jovem. Muitos adolescentes não aceitam a inclusão do idoso no mundo virtual e acabam deixando de ajudá-los. Consoante o filósofo Pierre Bourdieu, "Aquilo que foi criado como instrumento de democracia direta, não deve ser convertido em mecanismo de opressão simbólica", mostra a realidade que os idosos enfrentam, porquanto ao invés de unificar as gerações acabam as distanciando e consequentemente oprimindo o idoso quanto ao acesso.        Com essas constatações é possível perceber que são necessárias ações para resolver esse problema. Para isso, ONG's em parceia com escolas devem introduzir cursos gratuitos de conhecimento do mundo tecnológico, desde a parte física até a parte operacional. Dessa forma, os próprios alunos das escolas poderiam ensinar os idosos para promover a inclusão e a democratização do acesso pelo idoso. Dessarte, seria alcançado o penhor da igualdade no mundo virtual.