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Enviada em: 20/07/2018

A tecnologia viabiliza, acelera e dinamiza várias atividades do cotidiano indo desde um simples telefonema a resolução de problemas bancários sem sair de casa. Contudo, para ter acesso a essas facilidades, um requisito é fundamental, o domínio de como utilizar aparelhos digitais, o que não é problema para a geração contemporânea que desde terna idade convive e explora a tecnologia, por meio de brinquedos digitais.A reciproca não é verdadeira quando convergimos para a população senis que por vários fatores subutilizam os meios digitais. Assim, é possível afirmar que é um desafio a inclusão digital da terceira idade, que se segmenta na inexistência de uma iniciativa pública que promova a plena inserção dos idosos na área tecnológica, bem como, a própria sociedade civil que julga com tom jocoso ou até mesmo preconceituoso a utilização digital por parte do idosos.      É indubitável que a não promoção da integração senis na sociedade por parte do governo está relacionado diretamente aos gastos públicos. Não obstante, promover a inclusão digital dessa parcela expressiva da sociedade é investir no desenvolvimento tanto no âmbito social como econômico a médio e longo prazo. Assim, estima-se que em 2050, 25% da população mundial terá mais de 60 anos essa previsão ratifica a necessidade de investir em programas de inclusão, principalmente, digital ,pois daria uma maior autonomia para o indivíduo. Promover cursos com foco para a inserção digital de idosos já é uma realidade na iniciativa privada, como o projeto conviver e conectar, no Sesc Ceará. Desse modo, criar projetos de extensão seria um investimento e não um gasto a mais, pois como o conhecimento poderia gerar renda mediante ao tempo livre e a vasta experiência de vida que a população senis tem.      Ademais, o próprio preconceito civil fomenta a não inclusão da terceira idade no âmbito digital, uma vez que existe um preconceito maquiado basta sair na rua e se deparar com um idoso tirando uma "self" ou fazendo um vídeo para começar os olhares ou risos. Esse fenômeno se constitui como contraste, pois parafraseando o filosofo moderno Christian Hebbel, a juventude não é uma extensão do começo do mundo, nem a velhice o termino dela. Assim, é preciso incentivar a integração digital e social para atingir o pleno desenvolvimento.   É indispensável, portanto, a atuação do Governo Federal em parceria com a iniciativa privada do Sesc para expandir o projeto que já existe nas unidades do nordeste para as demais regiões,visto que, o Sesc é uma empresa nacional, ampliando o aceso, de forma gratuita, para somente as pessoas acima dos 55 anos se inscrevendo nas regionais de cada município e efetivando o cadastro na própria instituição privada esta que receberia a concessão de determinados impostos, estimulando não somente o desenvolvimento, como o pensamento social vigente para o de ser possível se reinventar .qualquer                                                    ddd