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Enviada em: 18/07/2018

O celular, de um meio de comunicação, tornou-se de informação, de entretenimento, de orientação espacial e de tantas outras possibilidades. Nesse contexto, manter-se atualizado em relação à tecnologia permite ao indivíduo estar mais integrado à sociedade. Por conseguinte, a inclusão digital dos que estão na terceira idade significa oportunidade de socialização e de autonomia.       Segundo dados do IBGE, entre 2012 e 2016, a população idosa (com 60 anos ou mais de idade) aumentou 16,0%. Na medida em que crescem em número e a expectativa de vida também melhora, é fundamental apoiá-los na inserção digital como meio de contato com parentes e amigos, num ambiente de troca de ideias e conhecimentos. Apesar dos inconvenientes inerentes da idade, como redução da acuidade visual e costas doloridas decorrente da posição, tirá-los do analfabetismo digital, porém, quer dizer mantê-los conectados à comunidade.       Ademais, é preciso encarar essa integração com os atuais modelos de comunicação como uma chance de devolver a autossuficiência aos adultos mais velhos. O Ditado popular “cachorro velho não aprende truque novo” é totalmente equivocado, não obstante as dificuldade para utilizar acessórios como o mouse e compreender as terminologias específicas, as tecnologias do mundo moderno podem ser plenamente conquistadas, com o propósito de assegurar a busca por informações sobre sua condição ou novos conhecimentos. Garantindo, em última análise, qualidade de vida.       Para facilitar, portanto, a inclusão digital da terceira idade urge que instituições de ensino superior de todo o país criem cursos de informática para esse público, por meio de parcerias com organizações religiosas para a divulgação e o fornecimento de espaço físico que viabilize as turmas. Reduzindo, assim, as barreiras informacionais. Ademais, é imprescindível o apoio e o incentivo familiar para que os idosos compareçam aos encontro e utilizem os dispositivos, como por exemplo, fazer pesquisa de preço no computador.