Enviada em: 23/08/2018

Para Aristóteles ´´devemos tratar o diferente de forma diferente, dentro da sua diferença``. Entretanto, os avanços tecnológicos no país, acabam por excluir uma parte dos idosos, já que dificuldades de acesso e aprendizagem em relação as novas tecnologias, criam um verdadeiro ´´apartheid digital``, que segregam o indivíduo, e consequentemente acabam por diminuir a interação social e profissional. Ora, o combate a essa problemática é um desafio.   Em primeira análise, é importante ressaltar a importância que a internet assumiu mundialmente. Nessa perspectiva, o domínio do computador é essencial para promover a manutenção do idoso no mercado de trabalho, que tem se comportado, como um empecilho na execução de políticas públicas que objetivam a manutenção desse idoso como mão-de-obra ativa, atravancando o desenvolvimento social e da economia. Assim, o problema é de todos.   Ademais, para Émile Durkheim o fato social é um fenômeno caracterizado por ações e pensamentos exteriores ao indivíduo. Analogamente, o preconceito por parte desses idosos, seja por acreditarem que não são capazes de aprender ou timidez,contribui para fiquem desprotegido, já que por meios digitais, são realizados parte das solicitações de benefícios e documentos, em site do governo, pondo em risco o seu completo exercício da cidadania. Logo, o debate acerca desses perigos é fundamental.   É preciso investir, portanto, em medidas inclusivas a terceira idade.Nesse sentido,o ministério da educação junto as secretarias de educação municipais,deve oferecer cursos de computação a toda essa população com fins pessoais ou profissionais, para garantir a cidadania e diminuir os empecilhos na sua manutenção no mercado de trabalho.Além disso, a mídia televisiva junto ao Ministério da Tecnologia,deve produzir campanhas publicitárias, para conscientizar a respeito da importância de acesso aos meios digitais, para fomentar a diminuição do preconceito e inserção real dos idosos.Para que assim, tenhamos um Brasil efetivamente de todos.