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Enviada em: 05/09/2018

Com a Revolução Francesa, no século XVIII, o mundo entendeu que uma sociedade só avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Contudo, quando se observa os desafios para a inclusão digital da terceira idade, no Brasil, nota-se que esse ideal revolucionário é corrompido e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja por fatores políticos, seja por fatores sociais.        Deve-se pontuar, de início, que o quesito constitucional e a sua aplicação estão diretamente ligados ao problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser feita de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, vê-se que, no Brasil, apesar da Constituição garantir a inclusão social, na prática, isso não acontece. Prova disso é que, na área tecnológica, não há programas governamentais que ajudem os idosos a entrarem nessa área. Essa negligência estatal rompe o equilíbrio citado pelo filósofo e corrobora para a manutenção do problema da inclusão digital dos idosos.       Destaca-se, ainda, a população mais jovem como fomentadora do problema. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e  pensar. Seguindo essa linha de pensamento, vê-se que, pelo fato da internet ter surgido no final do século XX, a discriminação digital contra a terceira idade é notória. Uma vez que, os jovens contemporâneos, não gostam de ensinar idosos a mexerem em computadores e celulares por acharem eles lentos para aprender. Tal discriminação é reproduzida em séries e novelas quando se vê, por exemplo, que o celular do jovem é sempre mais sofisticado do que o do idoso.       É evidente, portanto, que ainda há entraves para incluir a terceira idade no mundo digital. Destarte, cabe ao Governo Federal, com ajuda de escolas e professores especializados, criar programas que ajudem o idoso a adentrar no universo tecnológico para que haja a devida educação digital. Do mesmo modo, a mídia deve propagar a importância da inclusao digi