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Enviada em: 07/09/2018

Hodiernamente, têm-se observado que o número de idosos que fazem uso de aparelhos eletrônicos aumentou, segundo o IBGE, em 1.000% nos últimos anos. Entretanto, a dificuldade em traduzir a linguagem digital acaba desmotivando o uso pelos demais idosos. Além disso, em decorrência dessa dificuldade, faz-se presente o sentimento de não pertencimento a atual realidade. Desse modo, deve-se transpor essa dificuldade e promover à inclusão.    Como supracitado, a tradução da linguagem virtual é um grande empecilho. Com isso, cria-se o sentimento de ser algo impossível de ser assimilado e o que era para ser uma alternativa de auxílio acaba sendo um ''monstro'' insuperável. Análogo as leis newtonianas que afirmam que toda ação resulta numa reação de igual intensidade no sentido inverso, assim é com o analfabetismo digital da terceira idade.   Consequentemente, a não adaptação acaba resultando num segregacionismo digital da terceira idade. Embora o número de idosos que façam uso das novas tecnologias tenha aumentado e a dificuldade da tradução da linguagem digital seja crescente, o sentimento de exclusão é, também, outro fator preocupante. Com isso, acaba sendo mantida a dificuldade em se estabelecer elos afetivos estáveis frente a nova realidade social pós - moderna. Ademais, o problema tende a se intensificar com o aumento de idosos no país que, segundo projeções do IBGE, em 2027, será cerca de 37 milhões.      Diante do exposto, urge que medidas sejam tomadas para inclusão da terceira idade no meio digital. Logo, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com o setor privado de informática, criar grupos nas escolas com o objetivo de ensinar funções básicas aos idosos. Além disso, deve-se integrar a família para que se fortaleça os laços sociais e possa se transpor esse ''monstro'' digital.