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Enviada em: 28/09/2018

No Brasil, de acordo com o que mostra o relatório de 2015 da Organização Mundial da Saúde com dados de 2013, as pessoas com mais de 60 anos corresponde a 22 milhões, cerca de 11% da população total. Em virtude disso faz-se necessária a inclusão desse grupo as novas tecnologias, mas a falta de investimento governamental para inserir os idosos as ciências do século XXI é um dos impasses enfrentados.  Dessa maneira, consoante a citação do filósofo brasileiro Paulo Freire:" Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender".Seguindo o pensamento do escritor, a maneira pouco expressiva de assistir a terceira idade, em relação a capacitação deles para o uso das tecnologias vigentes, por meio do Estado, revela uma lacuna, já que eles têm capacidade de ensinar e aprender, mas ainda assim permanecem como figurantes nas inovações.  Eventualmente, em virtude dos esteriótipo atrelados ao idoso, de fraqueza física e dificuldade cognitiva, como a imagem da dona Benta do Sítio do Pica Pau Amarelo que tem a vida resumida em contar histórias para seus netos e fazer comidas gostosas, que muitos vetusto desacreditam da sua capacidade de ter uma vida ativa e com conexão digital. Esse padrão ofertado socialmente aos idosos fortalece a persistência do abismo, que muitas vezes é estabelecida entre a tecnologia e a terceira idade.  Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. A princípio o Ministério do Desenvolvimento Social e o da Educação devem criar um calendário mensal municipal, com programas diários exclusivos para o grupo supradito, para que esses sejam atrelados as novas tecnologias, por meio de cursos de computação, tecnologia,música e atividades ligadas aos cuidados com a saúde física e mental, já que essas funcionando bem contribuem para o aprendizado. Assim essas ações devem ser realizadas nos postos de saúde, escolas e clubes, por médicos, psicólogos, assistente social e educador. Em suma, isso faz-se necessária para que os idosos possam viver a realidade da frase do filósofo Paulo Freire.