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Enviada em: 03/10/2018

No Brasil, de acordo com o relatório de 2015 da Organização Mundial da Saúde com dados de 2013, as pessoas com mais de 60 anos correspondem a 22 milhões, cerca de 11% da população total. Em virtude disso, faz-se necessária a inclusão desse grupo as novas tecnologias, mas a falta de investimento governamental para inserir os idosos as ciências do século XXI é um dos impasses enfrentados.  Consoante com o escritor Nogueira Lima: " O não letrado do futuro será o indivíduo que não souber ler a nova linguagem gerada pelos meios eletrônicos de comunicação em suas práticas sociais". Assim, é notório a necessidade dos longevos serem agregados as novas tecnologias, pois sem isso acontece uma segregação digital, que configura um problema e precisa ser resolvido. Com o fim de que eles não se tornem indiferentes em relação aos avanços da modernidade e com isso, apenas figurantes nesse cenário, como se não os pertencesse.  Decerto que o não cumprimento do Estatuto do Idoso, no que tange a apropriação desses as novas tecnologias, como é assegurado, mais explicitamente no artigo 21, inciso 10, é um dos fatores que possibilita a persistência do impasse. No Estatuto já supracitado diz que o Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso a educação, por meio de cursos especiais para que eles sejam integrados à vida moderna. Entretanto, a existência dessas ações apenas em poucas regiões do país, leva a crer que a terceira idade só desfruta plenamente desse direito na teoria, visto que, na prática é ainda evidenciado de maneira muita ínfima.  Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. A princípio, o legislativo deve cobrar do executivo o cumprimento da lei, que diz respeito a inclusão dos vetustos as tecnologias, por meio de reuniões, afim de que os idosos desfrutem na prática as palavras da lei. Assim, esses cursos deverão ser oferecidos nas escolas, nas salas de informática e serão de computação e demais avanços tecnológicos, para que os idosos não sejam considerados iletrados. Em suma,que eles desfrutem da modernidade.