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Enviada em: 09/10/2018

Segundo o IBGE, 1 em cada 4 brasileiros terá 65 anos até 2060. Nesse contexto, um constante aumento da população idosa requer uma inclusão digital ativa, pois essa parcela da população sem conhecimento tecnológico está mais passiva a golpes de pessoas má intencionadas. Entretanto, essa inclusão é lenta sobretudo, pela carência de centros de ensino capazes de lidar com as limitações da terceira idade e, por vezes, falta de interesse dos próprios idosos. Sob o primeiro viés, cabe salientar, que existem projetos isolados pelo Brasil que cumprem o requisito de lidar com as limitações dos idosos, como o Projeto Conviver e Conectar do Sesc do ceará, que ensina seus alunos de forma simples coisas básicas como "salvar um contato". Porém, projetos como esse estão restritos a algumas poucas cidades, e os idosos estão passiveis de golpes por todo o país. Sendo assim, é necessário uma replicação, bem como, implementação desses projetos em massa por todo o Estado brasileiro. Além disso, devido aos altos índices de analfabetismo do Brasil no século passado e por se tratar de uma população extremamente cristã, a atual terceira idade por vezes se recusa a aprender sobre a era digital, pois boa parte dela  pensa ser "frescura" e os cristãos mais fervorosos acreditam ser "coisa do demônio" tanta tecnologia na palma da mão. Isso resgata muito da idade média quando a ciência era tratada da mesma forma, e vista com estranheza por parte da população menos instruída e dominada pela Igreja. Fica claro, portanto, que são necessários esforços governamentais para inclusão digital para a terceira idade. Para tal feito, é preciso que os Governos Estaduais em parceira com os Governos Municipais, promovam a ampliação, através de investimentos, de projetos de ensino digital para o idoso, como o Conviver e Conectar do Sesc Ceará, afim de levar ensino qualificado para que os mais velhos possa se engajar na sociedade digital e possam proteger-se dos males que rodeiam a internet. Além disso, é necessário também que o Governo crie campanhas publicitárias nas emissoras de TV, rádios, e com panfletos nas ruas, que visem desmistificar a tecnologia para o idoso e com isso, ele fique mais sugestivo, desejando fazer parte do mundo digital, promovendo com isso uma inclusão efetiva. Tomadas essas medidas, os problemas citados podem ser solucionados.