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Enviada em: 25/10/2018

Na Grécia antiga, os anciões eram admirados por toda comunidade a qual pertencia, tendo em vista que estes eram reconhecidos como símbolo da sabedoria. Entretanto, atualmente essa parcela da população vem sendo negligenciada por grande parte das pessoas, principalmente com o advento da internet, que criou um verdadeiro abismo entre  jovens e idosos. Dessa forma, um diálogo entre Estado e sociedade, acerca dos desafios da inclusão digital na terceira idade, deve ser estabelecido.         Em primeiro plano, o governo não deve enxergar os idosos como pessoas obsoletas, sem utilidade. Na verdade, elas ainda possuem a capacidade de aprender, mesmo que em um ritmo menos acelerado; o que é previsto, haja vista estes indivíduos estarem tendo contato com algo novo e seja necessário um certo tempo até que eles se adaptem. Os resultados de tal pensamento são altamente benéficos, pois como disse Albert Einsten, ''Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.".              Outrossim, a sociedade não pode ser a reprodução da personagem Dóris da novela Mulheres Apaixonadas, de Manuel Carlos. Esta personagem não tinha paciência com seus avós; quando estes precisavam de ajuda, eram muitas vezes ignorados ou até mesmo espancados. Tendo em mente que o primeiro acesso aos eletrônicos são algumas vezes traumáticas para os mais velhos, devido ao choque de gerações aliado à falta de respeito por parte do mais jovens, os idosos não se sentem estimulados a aprender usar a internet.               Os desafios da inclusão da terceira idade no mundo virtual, portanto, podem ser superados com iniciativas governamentais na medida que a educação da população se estabelece. O Ministério da Educação deve disponibilizar cursos de informática para idosos em escolas públicas, onde os monitores seriam os próprios alunos, que em atividade no contraturno promoveriam oficinas de integração à rede, assim os idosos seriam reintegrado ao mundo moderno em consonância com a troca de experiências com adolescentes. Somado a isso, o Estado poderia por meio de rádios, jornais, televisores e mídias digitais, exibirem propagandas institucionais ratificando a importância de trazer de volta à sociedade os idosos, resgatando assim seus valores.