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Enviada em: 27/10/2018

Na época anterior à primeira guerra mundial, que ficou conhecida como "Belle époque", surgiram várias invenções tecnológicas, como o telefone e o telégrafo sem fio; posteriormente, já durante a segunda guerra, Alan Turing criou o primeiro computador, dando este origem aos modernos "desktops", "smartphones", e à internet no final do século XX e início do século XXI. Assim, com tantas e tão rápidas mudanças, as pessoas de origem anterior à disseminação do universo digital e da internet, apesar de apresentarem interesse, têm dificuldades de aprendizado digital por não estarem socializadas com os novos meios de comunicação. Dessa forma, torna-se necessária a discussão sobre o assunto para que se encontre soluções.       Conforme Steve Jobs, "a tecnologia move o mundo", porém, atualmente muitos são excluídos desse intenso processo de mudanças, dentre eles os idosos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2050, 25% da população mundial terá 60 anos e mais, com expectativa de vida em países desenvolvidos de 87,6 anos para homens, e 92,5 para mulheres. Por conseguinte, é evidente a necessidade de qualidade de vida e inclusão para essas pessoas, investimentos que não têm sido feitos, principalmente, em países subdesenvolvidos como o Brasil.       Outro fator imprescindível, é o amplo envolvimento necessário dos familiares e amigos, visto que são muitos os casos de negligência e abandono por parte dos mesmos. Alguns dos motivos, são a falta de paciência para ensinar ou a falta de tempo para se dedicar ao idoso. Tal problemática, levou Ramon Miranda a se tornar um "neto de aluguel", tornando, dessa forma, a assistência e educação digital do idoso, em uma profissão. No entanto, Ramon afirma que a solução via mercado será apenas um complemento ao real envolvimento das pessoas queridas.       Fica claro, dessa forma, a necessidade de inclusão da terceira idade nas diversas formas de tecnologia existentes. Portanto, é necessário que haja investimentos por parte do governo ou de empresários, em ONG's voltadas à educação digital gratuita para idosos, assim como a veiculação, pela mídia, de campanhas de conscientização quanto ao papel da família no processo de inclusão. Dessarte, será possível garantir ao idoso qualidade de vida, além de fortalecer os laços sociais.