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Enviada em: 01/11/2018

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo entrou na terceira revolução industrial, isto é, a sociedade está inserida na era da informação aliada a globalização, o que por consequência leva a grande necessidade de inclusão digital para todos os indivíduos. Todavia, embora a inclusão digital seja palavra-chave do mundo moderno, a sociedade ainda não propõe métodos efetivos para aumentar a inclusão digital de idosos, o que por fim acaba desconectando os mais velhos da ferramenta mais importante da atualidade, ocorrendo assim a exclusão e perda de qualidade de vida.       A priori, é necessário destacar que o principal obstáculo que impede idosos de se inserirem no meio digital, se da no preconceito dos indivíduos que o cercam, isto é, cidadãos que convivem não ensinam o idoso porquê possuem a ideia equivocada de que pessoas mais velhas não se adaptam a tecnologia por não possuírem capacidade. Não obstante, o Estatuto do Idoso assegura que os maiores de 60 anos possuem direito de inclusão digital e que cabe a comunidade promovê-la, contudo, de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, 2 a cada 10 idosos usam a internet. Torna-se evidente que a sociedade em si não promove meios de incluir os mais velhos nos meios digitais.       Outro fator existente, é a questão dos idosos que advêm de camadas mais pobres, dessa forma, a questão financeira torna-se um impasse para o acesso ao mundo digital, uma vez que, os equipamentos necessários como computador e celular, estão acima do orçamento. Em consequência disso, ocorre a perda de autonomia do idoso e a impossibilidade de participar de lazer, comunicação e discussões que poderiam promover qualidade de vida contra depressão que costuma a ser comum nessa fase da vida.       Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. Cabe ao Ministério da Educação elaborar uma campanha por meio de radio e televisão, que consista em divulgar aulas de graça e básicas voltadas exclusivamente para idosos, dentro de universidades públicas e administradas por professores de tecnologia da informação, além de incluir esse curso também em escolas públicas nos finais de semana para cidades que não tenham universidade pública, para que dessa forma os mais velhos tenham meios de aprender com profissionais. Outrossim, o MEC também pode criar um projeto de arrecadação de equipamentos de computador e celular, semi-novos com o objetivo de doar para idosos de baixa renda, por meio de páginas no "Facebook". Ademais, também deve ser feito uma campanha contra o preconceito com idosos que querem ser incluídos no mundo digital, por intermédio das redes sociais e televisão, feito pelo MEC como uma forma de conscientização. Dessa forma, a inclusão de idosos seria feita de forma progressiva.