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Enviada em: 01/11/2018

Durante a 2º Guerra Mundial, inúmeros aparatos de tecnologia e a internet foram criados para auxiliar na corrida espacial, armamentista e para decodificar códigos. Conquanto, apesar da rede digital estar se expandindo desde 1980, alguns grupos sociais não têm pleno acesso a ela. Sendo assim, percebe-se que a inclusão dos idosos, nessa área, possui raízes amargas no país, seja pela dificuldade tecnológica, seja pela falta de incentivo familiar.       Inicialmente, a dificuldade apresentada nos aparatos tecnológicos são a principal causa da falta de inserção da terceira idade. De acordo com o portal de notícias EBC, apenas 19% dos idosos está no incluído no mundo digital. Isso porque, grande parte não se adapta às inovações, por conta da dificuldade em manusear. Entretanto, é inadmissível que, em um país tão desenvolvido, a maior parcela dos idosos não consiga utilizar as ferramentas digitais pela falta de costume, fato esse, que só aumenta a desigualdade entre as faixas etárias.       Além disso, toma-se a falta de incentivos da família como impulsionador da problemática. Conforme defendeu o geógrafo Milton Santos, a globalização cria enormes redes de comunicação, mas também impulsiona a distinção social. Ou seja, os idosos não conseguem fazer uso de  determinada tecnologia e os mais familiarizados não os auxiliam, dessa forma, apenas um certo grupo se insere no mundo digital. No entanto, toma-se como nociva a ideia de que, em um mundo globalizado, certa parte da sociedade não se inclua digitalmente.       Portanto, diante do exposto, nota-se que o impasse deve ser solucionado. ONGs, juntamente com a família, devem implementar campanhas que auxiliem os idosos no uso à tecnologia, por intermédio de mutirões e palestras que ensinem como utilizar o mundo digital, uma vez que essas ações têm enorme poder transformador, com distribuição de materiais que expliquem certas ferramentas, a fim de incluir a terceira idade no mundo digital e diminuir as diferenças presentes entre as idades.