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Enviada em: 26/02/2019

"Nada é permanente, exceto a mudança", a frase do filósofo Heráclito evidencia a importância de evoluir, de transformar e adaptar-se constantemente. Porém, mesmo após avanços tecnológicos, perdura o desafio da inclusão digital da terceira idade. Portanto, o problema advém da resistência dos idosos e da ausência de incentivos governamentais.        Cabe pontuar, em primeiro plano, que a objeção dos idosos à frente da "era digital" é uma das causas do problema. De acordo com Steven Jobs "a tecnologia move o mundo", no entanto alguns idosos optam por viver sem ela, seja por desconhecer seus benefícios, seja pela resistência. Eles tem medo de estragar, errar e ainda possuem maior dificuldade para memorizar, e na maioria das vezes por não receber instruções, perdem de usufruir de mecanismos tecnológicos que facilitaria suas vidas e ainda aproximaria de parentes ou amigos distantes.       Outrossim, destaca-se a insuficiência de incentivos governamentais direcionados à inclusão digital da terceira idade. Segundo um estudo da clínica Mayo, utilizar o computador ao menos uma vez por semana, reduz em 42% a probabilidade de ter problemas de memória e raciocínio, ademais, a utilização desses recursos contribuiriam para a saúde, para o fim da solidão, além de ser um entretenimento. Fica claro, portanto, que os incentivos direcionados a terceira idade, contribuirá para para a qualidade de vida deles.        Em virtude dos fatos mencionados, cabe ao governo federal aliado à profissionais de informática, democratizar o acesso à tecnologia. Para tal, o governo deve oferecer cursos gratuitos para a terceira idade, ministrados por profissionais da área, com o intuito de inseri-los no meio digital, por meio de aulas semanais com introdução básica a informática, ademais, devem expor os benefícios e criar estrategias para incentiva-los a persistir. Assim, os desafios para a inclusão digital da terceira idade serão vencidos,  e será de fato, democratizado o acesso.