Materiais:
Enviada em: 11/03/2019

Incluir para não excluir       Em meados do século XX, iniciou-se a Terceira Revolução Industrial a qual trouxe inovações no campo da informática e também foi responsável pela integração entre a ciência, tecnologia e produção. No entanto, se por um lado as grandes distâncias não representam mais um grande desafio, por outro tornou-se um grande obstáculo para o público que não conseguem acompanhar tais evoluções de forma tão rápida. Esse público é composto preferencialmente por idosos que enfrentam o preconceito presente na sociedade em relação ao uso digital e a falta de investimentos para facilitar essa integração na esfera tecnológica.       Em primeira instância, cabe mencionar que o mundo está envelhecendo rapidamente. Segundo a OMS(Organização Mundial de Saúde), a população mundial com mais de 60 anos duplicará até 2050. Por isso, faz-se necessário a criação de políticas que insiram esses idosos às novas tecnologias, já que em breve eles estarão sendo o foco para a demanda de novas tecnologias.       Outro fator importante é o medo que os idosos apresentam de adquirirem qualquer tipo de eletrônicos por não saberem como funciona. Diferentemente das crianças e jovens que não tem medo de errar, os mais velhos se mostram receosos em tentar usar algo novo. Parte desse medo é por acreditar que a tecnologia é muita coisa para sua capacidade mental. Assim, muitos desistem de aprender e se tornam frustrados por não tentarem.       Entende-se, portanto, que é de suma importância incorporar os idosos no meio tecnológico, pois é através dela que eles têm a opção de se tornarem mais produtivos, práticas e socialmente interativas. Dessa forma, o Poder Público poderia proporcionar aulas de informática exclusivamente para a terceira idade, deste modo eles se sentiriam à vontade para tirar todas as dúvidas sem medo de cometer erros.