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Enviada em: 27/07/2019

A Organização Mundial da Saúde classifica como idoso todo indivíduo com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento - como é o caso do Brasil. Graças a diversos fatores, essa população tem aumentado na sociedade brasileira, todavia vivem altos desafios na inclusão digital, fruto da disseminação do universo digital e do analfabetismo digital. Por isso, torna-se necessário analisar essa situação a fim de apontar caminhos para melhorá-la.           Primeiramente, é notável que o acesso a esse meio de comunicação ocorre de maneira cada vez mais intensa. Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, no ano de 2010, estima-se que em 2050, 25% da população mundial terá 60 anos ou mais,e juntamente a tecnologia se expandindo pelo mundo. Isso acontece porque a disseminação do universo digital tem se espalhado e inovado dia após dia, se fazendo assim parte do cotidiano das pessoas. Dessa forma, os idosos acaba convivendo com esse meio, porém com mais dificuldade do que os jovens de hoje em dia.           Além disso, de acordo com o projeto Conviver e Conectar, proporcionado pelo Sesc Ceará, o qual tem iniciativa de ajudar pessoas da terceira idade que tem dificuldade em utilizar os celulares mais tecnológicos, tornando-se a inclusão digital possível. Esse dado evidencia a procura dos idosos para se tornarem inclusos a essa nova era. A existência desses projetos é de suma importância, porém não muito eficaz para combater o analfabetismo digital que cerca os idosos nesse século.           Pode-se inferir, mediante ao exposto, que medidas devem ser tomadas com o intuito de mitigar a problemática. Em primeiro plano, o Ministério da Ciência e Tecnologia em consonância com as Secretaria Cultural de cada Estado, podem promover programas com o objetivo de incluir os idosos e, consequentemente proporcionando o aprendizado, que em um mundo tão tecnológico possibilita novas descobertas e novas vivências, resultando no grande aprimoramento das demais habilidades sem perder os valores e objetivos de vida. Em segundo plano, a mídia tende a incentivar o uso digital com as pessoas da terceira idade, mas com as suas restrições de tomar os devidos cuidados para não acabarem caindo em golpes que veem acontecendo nos últimos dias, e assim  se tornar mais amigável a convivência dos idosos com a tecnologia. Somente assim, a inclusão digital dos idosos se tornará possível e a sociedade viverá em harmonia.