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Enviada em: 14/08/2019

Em meados do século XX, a informação se tornou uma importante matéria prima, dando início a 3° Revolução Industrial. Com isso, houve o aumento do desenvolvimento científico e tecnológico, que continua avançando até as gerações atuais. Contudo, o público mais velho encontra dificuldades para acompanhar essa evolução, que devido ao baixo investimento governamental com sua inclusão, ocasiona em indivíduos excluídos que podem vir à adquirir doenças psicológicas em consequência ao isolamento sofrido. Assim, é necessário analisar o fenômeno para que se possa contorná-lo.  Em primeiro lugar, é fato que o Brasil vem avançando cada vez mais no quesito tecnologia. Contudo, uma parcela da população que se encontra na terceira idade, sofre para acompanhar esse desenvolvimento, e, com isso, muitos idosos são acometidos por doenças psicológicas, como depressão e ansiedade, frutos do isolamento às novas mídias e ao mundo tecnológico. Isso ocorre por conta da dificuldade de inclusão desses indivíduos à essa realidade, sendo necessário a criação de meios para combater a problemática.  Ademais, frente a uma sociedade cada vez mais tecnológica, o idoso também tem direito a essa tecnologia. Porém, o baixo investimento do Estado quanto a inserção desse crescente percentual da população dificulta e ocasiona em gastos para o mesmo, já que muitos indivíduos da terceira idade não conseguem acessar e interagir com canais de autoatendimento de serviços, como o do INSS, ocasionando no aumento da demanda por atendentes presenciais para auxiliar nesse quesito. Desse modo, é intolerável que esse conhecimento se aplique somente a uma parte da sociedade, mas sim, deve se aplicar a um todo.  Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para que haja a inclusão digital de idosos, urge que o Ministério de Educação e Cultura (MEC) forneça, por meio de verbas governamentais, cursos gratuitos do básico das tecnologias para pessoas da terceira idade, que deverá ser ministrado em grupo para uma melhor socialização e aprendizado, pois, segundo o grande intelectual renascentista Leonardo da Vinci: "Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende". Para isso, a divulgação do curso deverá ser realizada por meio de mídias de comunicação e de panfletagem, sendo assim possível um maior alcance de indivíduos. Deste modo, será possível incluir o idoso no meio digital, diminuindo seu isolamento e possibilitando o mesmo de usufruir dos benefícios da tecnologia.