Enviada em: 03/10/2019

Em Rick e Morty, um desenho da TV, Rick é um cientista da terceira idade, que entende muito bem de tecnologia. Fora da ficção, a situação é contrária. Em sua maioria, os idosos tendem a ter dificuldades para utilizar computadores e celulares, prejudicando sua introdução no mundo moderno. No Brasil, segundo o IBGE, a previsão é que, em 2027, haverá 37 milhões de idosos, revelando a importância de discutir as causas e consequências de tal tema. É evidente os impactos que a tecnologia tem no dia a dia das pessoas. Hoje, com a criação dos bancos virtuais e os bancos onlines, não é mais necessário sair para pagar contas ou resolver problemas. Além disso, aplicativos como Rappi e James, permitem fazer compras sem sair de casa, com um serviço de delivery. Para os idosos, tais aplicativos podem melhorar e facilitar sua qualidade de vida, principalmente para os que possuem algum problema de mobilidade.  Entretanto, muitos não podem desfrutar disso, por não saberem como mexer. É ai que entra o papel da família e do jovem. Rick consegue trocar muito conhecimento com Morty, seu neto, porém, a realidade é diferente. A maioria dos jovens não tem paciência de ensinar seus avós, deixando os mesmos de fora da nova era da tecnologia. De mesmo modo, os idosos não são instruídos a como evitar golpes e podem não saber da existência dos mesmos, caindo facilmente em roubos de dinheiro e fraudes. Parafraseando Confúcio, não corrigir nossos erros é o mesmo que cometer novos. Portanto, é necessário desenvolver soluções para a situação. Em primeiro lugar, os jovens e as famílias devem se comprometer em ajudar os idosos. Para isso, o Ministério da Comunicação deve fazer campanhas na televisão, visando alcançar tal envolvimento. Por fim, é preciso que o Ministério da Educação promova cursos que ensinem o público mais velho a usufruir da tecnologia, facilitando suas vidas . Assim, é possível começar a resolver o problema da inclusão digital da terceira idade.