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Enviada em: 13/08/2018

Vale ressaltar que a falta de vacinação se espelha na ausência de informação sobre o assunto. Tal fato é possível de verificar ao se analisar o crescente número de crianças que não são levadas pelos pais para a vacinação por acreditarem em fatos infundados difundidos nos meios de comunicações. Ademais, mesmo com os esforços do governo, ainda são identificados fatores que desestimulem os pais de levarem seus filhos para serem imunizados, tais como a falta sazonal de medicamentos. Logo, é necessário adotar medidas eficazes para inverter tal situação.       Em primeiro plano, conforme reportagem divulgada no portal G1, em Junho de 2018, o desconhecimento das doenças e a informação de que a vacina irá fazer mal para seus filhos, são fatores que influenciam a queda dos índices de vacinações. Tal fato ocorre devido às informações falsas que são divulgadas, principalmente, nas redes sociais, no qual espalham-se notícias negativas sobre o uso dos medicamentos, tais como efeitos colaterais inexistentes e, inclusive, relatos de que essas substâncias geram a própria doença e não a cura. Como resultado disso, em analogia com as palavras do físico Isaac Newton, o qual relata que toda ação em um corpo gera uma reação, observa-se que a carência da imunização acarreta no retorno das doenças que estavam erradicadas e, assim, sobrecarregar as unidades públicas de saúde para contornar tal mazela.       Outrossim, é indubitável que o distanciamento do governo em alguns setores responsáveis pela campanha de imunização desfavorece a aceitação dos pais de acatarem a vacinação. Nesse sentido, segundo John Locke, o Estado é responsável por manter e proteger todos os direitos do cidadão, como a vida e a liberdade. Dessa forma, nota-se que a ausência de uma política flexível, por parte dos órgãos de saúde, para adequar às necessidades dos pais estimulam negativamente no índices de vacinação. De modo que são identificados fatores para que isso ocorra, como o horário de funcionamento dos postos de saúde ser limitado somente ao horário comercial e a carência de medicamentos sazonalmente e, assim, desestimular a maior aceitação em massa.       Por tudo isso, verifica-se a necessidade de intervenções para modificar esse panorama. Desse modo é urgente que o Ministério da Saúde crie campanhas de vacinações mais eficazes. Tal ação deve ocorrer por intermédio de palestras sobre o benefício da vacina e flexibilização dos locais de aplicação do medicamento, tais como proporcionar a opção de imunização nas próprias residências, a fim de esclarecer e aumentar a quantidade de pessoas protegidas contra as doenças. Afinal, somente com o engajamento de todos é possível transformar índices negativos em uma sociedade com um futuro melhor.