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Enviada em: 13/08/2018

No ano de 1904 o estado do Rio de Janeiro passava por um grande surto de varíola, o governo instituiu uma campanha de vacinação obrigatória, que permitia a utilização da força se necessário, para alcançar as metas de imunização, a população formada por uma maioria humilde e sem informação necessária sobre os benefícios da vacinação, partiu para as ruas em protesto marcando a história daquele ano com o que ficou conhecido como revolta da vacina, hoje após mais de um século, convivemos com uma situação semelhante, a falta de informação confiável vêm afetando cada dia mais os índices de imunização da população.       Vivemos a era da informação, uma notícia, boa ou ruim, alcança milhões de brasileiros  em questão de segundos. Contudo nem sempre esse tipo de informação é verificada e boatos são disseminados afetando as decisões das pessoas diariamente. Ultimamente os vilões são os métodos de imunização, a ciência da vacinação não é bem compreendida por muitos, gerando dúvida e como consequência a baixa adesão a essa ferramenta de prevenção de doenças. Juntasse a esse cenário a necessidade de campanhas serem iniciadas próximas a períodos em que as doenças são mais prováveis de ocorrer ou em surtos e tudo vira um caos.       Algumas providencias são necessárias para alcançar novamente os bons índices de cobertura recomendado pela OMS(Organização mundial de saúde) cerca de 95% no caso de crianças, a obrigatoriedade de apresentação da carteira de vacinação completa para matricula em creches e escolas e o acompanhamento por entidades de serviço social de famílias que não apresentam motivos para que suas crianças não sejam vacinadas tornando passível de punição por multa, retirada de benefícios sociais e até da guarda em casos extremos. Para toda população a educação e informação de qualidade são as melhores ferramentas, explicando a todos de forma coerente o funcionamento e os benefícios da vacinação e prevenção, teremos um pais com uma população cada dia mais saudável.