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Enviada em: 14/08/2018

Segundo Gandhi, "o futuro depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, vacinar a população no agora é essencial para evitar maiores problemas de saúde pública na posteriori. Contudo, no Brasil, teorias da conspiração têm causado desconfiança na população desestimulando, assim, a vacinação.        É importante destacar, de início, a imunidade de grupo que ocorre quando a parcela imunizada de uma determinada população comporta se como barreira biológica e impede uma determinada doença de infectar os indivíduos mais vulneráveis. Nesse cenário , a vacinação torna-se relevante não só para a imunidade individual, mas também, para a defesa coletiva dos que não puderam receber esse benefício. Comparecer as campanhas de vacinação é, pois, um exercício de cidadania.              Todavia, é válido salientar, ainda, que desde os primórdios de nossa história enquanto nação, a desinformação e o medo do desconhecido dificultam a resolução das questões de ordem pública. Na primeira república, por exemplo, a revolta da vacina deu-se como reação as tentativas de modernizar a capital do país. Hoje, embora não exista revolta explícitas contra a vacinação, é latente nas redes sociais a oposição à vacina contra o HPV ministrada em meninas de até 13 anos, são visíveis as noticias falsas ou as conspirações que relacionam a imunização à políticas de extermínio e controle da população.        Cabe, portanto, ao Poder público e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro de mentiras e apelo à ignorância. O terceiro setor, composto por associações que buscam se organizar para lograr melhorias na sociedade, deve se mobilizar para combater as "fake news", ajudando a propagar a verdade científica a respeito das vacinas nas redes sociais. O Estado, por sua vez, deve fortalecer o sistema público de saúde, levando o agente de saúde, bem como a vacinação à casa das pessoas levando informação, conforto e credibilidade aos pacientes.