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Enviada em: 14/08/2018

A Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia jurídica no Brasil - assegura a todos a saúde e bem-estar. Entretanto, a quantidade de brasileiros que não fazem uso da vacinação demonstra que muitos ainda não gozam desse direito na prática. Dessa forma, é necessário pontuar as principais causas dessa problemática.    Em primeiro plano, é vital evidenciar a importância da disseminação de notícias falsas acerca da vacinação. Com o advento da revolução técnico-cientifico-informacional, na decada de 1970, os meios de comunicação evoluiram cada vez mais, ao ponto de ser instantâneo. Porém, ao mesmo tempo que esse desenvolvimento encurta as distâncias, também ajuda na disseminação das famosas "Fake News". Nesse sentido, muitos são os casos de informações equivocadas sobre as vacinas difundidas nos mensageiros online, dificultando a operação do Ministério da Saúde e prejudicando quem mais precisa desse método preventivo, as crianças.    Outrossim, não só a falsa informação é prejudicial, como a falta da informação em si também. Segundo dados do portal de notícias G1, pouco mais de 50% da população brasileira possui acesso à internet. Nesse sentido, é importante ressaltar o numero de conterrâneos que, pela ausência de acesso à rede mundial de computadores, não ira ser atingida pelas campanhas publicitárias do Estado. Logo, muitos serão os brasileiros que serão afetados pelas doenças provenientes da falta de prevenção e, por conseguinte, perderão qualidade de vida.    Urge, portanto, que o direito à saúde e ao bem-estar seja, de fato, assegurado na prática, como prevê a Constituição. Desse modo, o Estado deve aumentar o acesso à informação sobre a vacinação, por meio de envio de verbas às prefeituras. Estando o dinheiro em posse pelas prefeituras, deve haver um investimento em campanhas publicitárias desmentindo notícias falsas disseminadas na internet e distribuição de panfletos para quem não tem acesso à internet. Com isso, espera-se que haja uma diminuição na evasão de brasileiros sobre as vacinas.