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Enviada em: 14/08/2018

Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a vida líquida é uma vida precária, vivida em condições de incerteza constante, característica da ''modernidade líquida'' do século XXI. Neste sentido, é notável que na atual modernidade surjam novas tendências, diferentes dos séculos em que os conceitos eram sólidos, surgindo como exemplo, o medo da vacinação.       Precipuamente, pode-se observar este medo surgindo nas redes sociais, como o aumento das ''fake news'', que contém falsas notícias alegando que as vacinas ao invés de trazerem resistência às doenças podem agravar o risco de outras. Há também pessoas famosas como Donald Trump, que acredita que a vacinação traga riscos à saúde, sendo uma pessoa de grande influência isso colabora para a dificuldade de garantir as metas de vacinação, surgindo as famílias e pessoas antivacinas.       Além disso, desde 2004 foi analisado que a cada ano as coberturas de vacinação andam cada vez mais fracas, segundo dados do Programa de Imunização/Datasus. Foi visto como exemplo a cobertura de vacinação da doença poliomielite, que no ano de 2016 teve a menor taxa em 12 anos, ficando abaixo da meta mínima de 95% recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).       Segundo Antoine Lavoisier, considerado pai da química moderna,  nada se perde, tudo se transforma. Analisando este pensamento ao problema social enfrentado, poderia ser transformada essa tendência do medo da vacinação em segurança às famílias, sendo imprescindível campanhas publicitárias do Ministério da Saúde em consonância das redes sociais como o Twitter e Facebook, para atingir essas pessoas que surgiram com a ideologia baseada nas ''fake news'', como também maior divulgação das campanhas de vacina nas regiões de cada estado, com objetivo de informar mais as pessoas sobre a importância de se garantir o direito da vacinação da criança e do idoso, prevista por lei.