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Enviada em: 15/08/2018

De acordo com o "Estatuto da Criança e do Adolescente" é dever Estado prover meios de vacinação, e é obrigação dos pais levar seus filhos para receberem as aplicações. Entretanto, fica explicito, devido a retração da taxa de imunização, que ambas as partes estão falhando em suas tarefas. Dessa forma, para garantir a vacinação da população brasileira - principalmente dos jovens - é preciso superar os desafios impostos pela situação inercial em que se encontram a família e o Estado.       Em primeira análise, cabe pontuar que os pais representam um forte fator para a imunização da população, uma vez que eles escolhem não só sobre a vacinação deles como a dos seus filhos. Além disso, segundo a teoria do imperativo categórico do Filósofo Immanuel Kant, uma pratica só é correta caso ela beneficie toda sociedade. Desse modo, as atitudes de familiares ao não vacinar seus filhos, não somente são condenadas como erradas pela teoria kantiana, como são crimes consoante as leis do Brasil.       Ademais, o Estado também representa um motor para a vacinação da sociedade, em virtude de ser o provedor desse mecanismo de proteção para o sistema público de saúde, além de ser o responsável por divulgar e fazer campanhas. Certamente, um dos mais famosos personagens brasileiros é o "Zé Gotinha", que foi criado para divulgar a vacinação para crianças e foi um sucesso entre gerações. Entretanto, hodiernamente, a diminuição da taxa de imunização representa uma divergência perante o aumento com os gastos na saúde, mostrando a ineficácia da divulgação das campanhas atuais de vacinação.       Entende-se, portanto, que a posição omissa da família e o Estado cria barreiras para a vacinação dos cidadãos. A fim de atenuar essa adversidade, o Governo Federal, mediante o Ministério da Saúde, deve implementar novas campanhas de divulgação da vacinação em abrangência nacional, tais como a do personagem "Zé Gotinha", por meio de propagandas e reportagens em emissoras abertas, principalmente em horários nobres, no qual os pais possam se informar. Para que, o Estado cumprir sua função, possa informar as famílias corretamente do modo de se protegerem, e que assim, tais órgãos possam sair de seu estado inercial e garantir a vacinação a todos os brasileiros.