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Enviada em: 17/08/2018

Em 1904, no Rio de Janeiro, fomentados por boatos e desinformações  acerca da vacina de varíola, a periferia carioca se rebela contra os sanitaristas liderados por Oswaldo Cruz. Nesse contexto, não restrito ao plano das notícias falsas, as quais, ainda hoje, prejudicam as campanhas de vacinação, diante dos recentes surtos de sarampo no Brasil, um novo agente se destaca: o relaxamento da população em aderir às imunizações. No que concerne ao elo entre o relaxamento dos cidadãos e os recentes surtos de vírus, como o Sarampo, é necessário acrescentar a ideia de segurança de epidemias que as pessoas começaram a perpetuar. De tal maneira que este fato se revela, com as baixas adesões nos programas de vacinação, nos anos anteriores aos surtos de doenças virais no país. Com efeito,as consequências são nítidas: a alta demanda de vacinas durante os surtos e a rápida expansão do quantitativo de infectados. Paralelamente a isso, vale destacar, a má influência das notícias falsas nas campanhas de vacinação. Uma vez que estas, em virtude do temor da população das doenças, como também da facilidade de comunicação nas redes sociais, se aproveitam para propagar boatos acerca das vacinas. O exemplo mais notável é a relação entre a tríplice viral( imunizante da rubéola, varíola e sarampo) com o autismo, fato já desmentido por estudos científicos. Inevitavelmente, há o prejuízo as campanhas de imunização. Portanto, como modo de estimular a população a fim de aderir às campanhas de vacinação, é fundamental que o governo brasileiro invista em comunicação nas redes sociais. Visto que, a interação com os indivíduos na cessão de notícias confiáveis desestimula a onda de notícias falsas durante as campanhas de vacinação. De igual importância, o combate as epidemias deve mobilizar toda a sociedade civil e a mídia no que se refere ao estímulo às imunizações.