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Enviada em: 15/08/2018

Durante a República Velha, o presidente Rodrigues Alves propôs alternativas para solucionar a epidemia da varíola que assolava o estado do Rio de Janeiro. No entanto, a falta de conhecimento social a respeito de agente imunológicos fez com que o país desenvolvesse uma série de conflitos, entre eles, a popular "Revolta da Vacina". Analogamente, com o processo da terceira revolução industrial, a sociedade contemporânea passou a obedecer o princípio de inércia - primeira lei de Newton - haja vista, milhares de brasileiros deixaram se de proteger contra possíveis epidemias em virtude dos conhecimentos populares que se sobrepõe à ciência.    Em primeiro plano, nota-se que um país emergente como o Brasil tem desenvolvido políticas sociais ligadas à saúde publica que são benéficas para população, prova disso é o fornecimento gratuito de vinte e cinco tipos de vacinas em todo país por meio da Política Nacional de Imunizações - programa do  Sistema Único de Saúde - Não obstante, avanços não são válidos na medida em que as camadas mais abastadas na sociedade não são informadas sobre as consequências positivas de um agente imunológico. Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dois anos o país não foi capaz de vacinar 95% da população, dessa forma o investimento em vacinas torna-se ineficaz devido ao senso comum existente nas camadas populares.   Além disso, a burocratização econômica e a falta de planejamento do Estado impede que haja o desenvolvimento da saúde pública brasileira, visto que a elaboração de Propostas de Emenda a Constituição, a exemplo, a "PEC do teto dos gastos públicos" congela o investimento durante vinte anos em direitos sociais. Nesse sentido, sob a óptica de José Saramago, o indivíduo se encontra a mercê do governo, ou seja, o preconceito existente contra a vacina, assim como, a ausência de investimentos em saúde é fruto das heranças deixadas pela oligarquias brasileiras e que refletem diretamente no retorno de epidemias em todo país.   Destarte, faz-se necessário a existência de medidas que possam incentivar a participação social em campanhas de vacinação. Para isso, cabe ao Ministério da Educação em parceria com veículos de comunicação desenvolver campanhas publicitárias de caráter educacional para atingir as mais diversas camadas sociais com o propósito de vacinar uma quantidade significativa de indivíduos. Outrossim, o Ministério da Saúde junto a Fundação Oswaldo Cruz deve, através de cursos de capacitação ministrar formações para agentes comunitários - profissionais que lidam diretamente com o público - para direcionar aos pacientes do Sistema Único de Saúde informações e dados estatísticos de epidemias que foram sanadas através de vacinas.