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Enviada em: 15/08/2018

No documentário "A vacina que mudou o mundo" a poliomielite, que causa paralisia infantil, começa a ser registrada com grande incidência nos Estados Unidos gerando uma epidemia, visto isso o médico Jonas Salk, com apoio do governo desenvolve uma vacina que revoluciona a medicina e consegue controlar a situação, e imunizar as crianças. Hodiernamente, a vacina é de extrema importância para garantir a saúde coletiva e erradicar doenças, no entanto com a falta de investimento e pouca informações, a taxa de vacinação está caindo.      É de conhecimento geral que é papel do Estado assegurar a saúde coletiva, conforme consta na Constituição Federal, isto é promover todos os meios para a saúde ser garantida. Todavia, a falta de planejamento efetivo e com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 241 em 2016, que consiste em reduzir os gastos com a saúde pública, acarreta na diminuição de campanhas para vacinação e pouco acesso a esse meio de imunização, em consequência disso a taxa de vacinação ficou abaixo da média recomendada, que seria 95% ficou abaixo de 85%, isso de acordo com o Programa Nacional de Imunização.       Outro fator importante é a escolha dos pais em não vacinar as crianças. Diante da disseminação de falsas informações, e da falsa segurança, uma vez que as doenças tinham sido erradicadas, os responsáveis escolhem não imunizar os filhos com a ideia equivocada de liberdade de escolha, nesse contexto o sociólogo Zygmunt Bauman, ressalta que a sociedade moderna não pensa no coletivo e sim individualmente, já que a vacinação é para o bem coletivo.    Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. As camadas dominantes de cultura devem se mobilizar pelas redes sociais a fim de pressionar o Congresso, e exigir o aumento do gasto médio com a saúde pública. Além disso, o Ministério da Saúde junto com a mídia televisiva, deve criar uma campanha conscientizadora em todos os horários, para mostrar os males da não vacinação na saúde coletiva.