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Enviada em: 15/08/2018

No final do século XIX, no Brasil, o médico sanitarista Oswaldo Cruz desenvolveu uma vacina para combater a epidemia de febre amarela que dizimou milhares de vidas naquela época. O controle da doença só foi possível por meio da vacinação obrigatória imposta pelo governo vigente daquele período. Atualmente, no país, a imunização é voluntária, porém, ocorre um novo surto de doenças que já haviam sido erradicadas. Então, é necessário identificar os fatores que corroboram para a queda da imunização e as possíveis consequências para a Saúde Pública.       Em primeiro lugar, apesar do Estatuto da Criança e do Adolescente  (ECA),estabelecer que é dever dos cuidadores legais e do Estado promoverem todos os cuidados relacionados à esses indivíduos,alguns direitos estão sendo negligenciados. Haja vista que o reaparecimento de patologias que haviam sido erradicas no Brasil, acometem em grande parte, a faixa etária entre zero à 12 anos de idade. Segundo dados do Ministério da Saúde,em Agosto de 2018, a região Noroeste apresenta o maior número de casos confirmados e de óbitos decorrentes da baixa adesão vacinal contra o Sarampo e a Poliomelite.       Somado a essa questão, os gastos públicos destinados ao controle de doenças na última década gerou um déficit nos cofres da União e dos Estados,inviabilizando investimentos em outras áreas de igual importância. Além disso, a atual crise econômica que a nação enfrenta contribui para que a qualidade da Saúde Pública fique comprometida.Um exemplo disso é a carência de profissionais de saúde para atender todos os cidadãos.       Fica claro, portanto, que a baixa cobertura vacinal está relacionada às escolhas de algumas pessoas. Então, cabe a cada brasileiro participar das campanhas vacinais por meio da atualização da caderneta conforme é estabelecido pelo Ministério da Saúde, a fim de contribuir para a erradicação de determinadas infecções. Compete aos profissionais do Programa Saúde da Família intensificar as visitas em comunidades carentes com intuito de fazer valer os direitos dos menos favorecidos.