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Enviada em: 20/08/2018

A Revolta da Vacina, foi uma rebelião popular contra a vacina anti-varíola, na qual a desinformação a cerca dos benefícios da imunização causou o motim. Todavia, quando se observa a sociedade brasileira, hodiernamente, verifica-se entraves para garantir a vacinação, tais como: falta de recursos nos municípios e irresponsabilidade dos pais.    A Constituição de 1988 garante a todo cidadão acesso à saúde mediante políticas sociais, porém muitas cidades pequenas não conseguem adquirir esse benefício. Dessa forma, é possível perceber que a ausência de campanhas de vacinação e posto de saúde ferem valores constitucionais. Isso porque em povoamentos rurais em sua maioria se tem carência em unidades de atendimento médico, impossibilitando os devidos cuidados com as pessoas. Desse modo, a negligência do Estado dificulta a universalização desse direito tão importante.    Outrossim, destaca-se a imprudência dos pais ao não levarem os filhos para vacinar. De acordo com o Programa Nacional de Imunizações, 2016 foi o ano que teve menor taxa de vacinas aplicadas contra poliomielite. Em consonância podemos verificar que o descuido dos responsáveis pode influenciar no reaparecimento de doenças já erradicadas. Portanto, é inaceitável que a falta de comprometimento dos pais com os deveres afetem os direitos das crianças.    Diante dos fatos supracitados, o Poder Executivo deve garantir o cumprimento das leis, promovendo a disponibilidade de vacinas e postos de saúde em cidades do interior, por meio de recursos financeiros provenientes do governo a fim de imunizar toda a população. Ademais, é fundamental que o Estado promova campanhas de publicitárias, através dos meios de comunicação, conscientizando a sociedade da importância da vacinação, assim pode obter-se um panorama diferente do ano de 1904.