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Enviada em: 16/08/2018

A peste bubônica que se espalhou na Europa Ocidental durante o século XV matou um terço da população. Epidemias como essa são mais raras devido ao desenvolvimento de vacinas. Apesar da disponibilidade desse método de profilaxia, casos de doenças antes consideradas erradicadas só aumentam. Isso ocorre devido à deficiência de informações acerca da vacinação.  Tal problema já esteve presente antes na história do Brasil. Em 1904, o Governo Federal realizou uma campanha de vacinação obrigatória contra a varíola. Embora fosse uma medida benéfica à população, houve grande resistência por parte dela. Isso se deu em razão da desinformação das pessoas, que eram em sua maioria pobres e de baixa escolaridade. Esse problema aconteceu novamente no final de 2017 e início de 2018.  Segundo o jornal eletrônico G1, o grande número de imigrantes venezuelanos que vieram para o país em 2017 e 2018 contribuiu para a volta do sarampo, antes considerada erradicada no Brasil pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A volta dessa doença ocorreu em consequência da não vacinação das pessoas pela tríplice viral, que deve ser aplicada em duas doses, a primeira aos 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses. Isso revela que a população não possui, assim como em 1904, conhecimento sobre as viroses, bacterioses e a importância da vacinação.  Portanto, para que doenças como o sarampo não voltem a ocorrer, é necessário que o Ministério da Saúde aumente a cobertura vacinal da população, levando vacinas para lugares de difícil acesso, além de vacinar os imigrantes. Concomitante a isso, é imprescindível que professores trabalhem com seus alunos a importância da vacinação, por meio de atividades pedagógicas e promoção de palestras educativas sobre as diversas patologias que possuem esse método de profilaxia, para que os estudantes sejam devidamente informados. Só assim, a desinformação presente no país diminuirá e o número de vacinados será cada vez maior.