Materiais:
Enviada em: 16/08/2018

No documentário "A vacina que mudou o mundo", é retratado uma epidemia da poliomielite, ocorrida no ano de 1953, na qual o médico Jonas Salk com apoio do governo, revoluciona a história da medicina desenvolvendo a vacina contra o vírus causador da doença e sendo possível imunizar a sociedade. Hodiernamente, a vacina é um mecanismo importante para o controle e a prevenção de doenças, no entanto o descaso do Estado com a saúde coletiva e a escolha pessoal de não se vacinar, têm diminuído a taxa de vacinação.    É de conhecimento geral, que é papel do Estado assegurar a saúde coletiva, conforme consta na Constituição Federal, isto é, promover todos os meios para saúde ser garantida. Todavia, nota-se que o Estado não cumpre o papel de forma eficaz, uma vez que não possuí planejamento  adequado para saúde coletiva, em consequência do teto de gastos, aprovado em 2016 e que limita o investimento na saúde. Em decorrência disso, campanhas para vacinação e a disseminação de informações não são feitas de maneira efetiva para população, como resultado a taxa de vacinação está abaixo do ideal que seria 95%, cai para 85%, isso de acordo com o Planejamento Nacional de Imunização.     Convém lembrar que, é escolha dos pais vacinar uma criança, sendo que segundo o médico Freud, a influência dos pais governa os filhos, além do Estado garantir a liberdade de escolha. Contudo, tal liberdade está equivocada, uma vez que ao não imunizar uma criança colocamos outras em risco, nesse contexto o sociólogo Zygmunt Bauman afirma que o individuo moderno não pensa no coletivo e sim na sua individualidade.      Por todos os argumentos supracitados, são necessárias mudanças para intervir no problema. As camadas dominantes de cultura, devem exigir do Estado o aumento do investimento na saúde, pelas redes sociais a fim de proporcionar o aumento das campanhas pelo Ministério da Saúde, para vacinação e a disseminação sobre a importância da imunização, por meio de cartazes em locais públicos e comerciais na televisão.