Através do Programa Nacional de Imunização, criado em 1973, várias doenças fatais foram erradicadas do Brasil como a varíola e a poliomielite. Atualmente, alguns impasses reduziram o percentual de brasileiros vacinados. Nesse contexto, a recusa das pessoas à vacina e a falta desta nos postos de saúde são dois fatores que não podem ser negligenciados. Em primeira análise, algumas pessoas rejeitam a vacinação, fato que aumenta o risco de disseminação epidêmica, constata-se isso por meio de uma pesquisa publicada pela revista Abril em sua coluna sobre Saúde. Segundo esta, quando uma parte da população deixa de ser vacinada, criam-se grupos de pessoas susceptíveis a vários agentes patológicos. Quando estes circulam, podem afetar aos que não foram vacinados por motivos de saúde ou idade, elevando o número de doentes. Além disso, cabe frisar que o escasso fornecimento de vacina é um dos principais desafios em se tratando da prevenção de doenças. Isso foi comprovado pelo Ministério da Saúde o qual atestou que o estado Amapá está desde dezembro de 2017 sem receber a devida reposição de vacinas, inclusive algumas essenciais no combate à mortalidade infantil. Assim, um grande estrato social deixa de ser imunizado ficando vulnerável a vírus e bactérias diversos. Destarte, é imprescindível que o Ministério da Saúde ao projetar as campanhas de vacinação, inclua nos cartazes não apenas a data para as pessoas se vacinarem, mas também o por quê da importância desse procedimento, isto esclareceria possíveis dúvidas de forma que os cidadãos teriam mais confiança no governo e não negariam a imunização. No mais, é essencial que a Fiscalização de Serviços de Saúde atue mais intensamente em todo território nacional visando evitar que os estoques dos postos fiquem vazios, essa ação garantiria que todos os brasileiros tenham acesso a prevenção e saúde de qualidade. Por meio dessas ações, seria possível mitigar os maiores desafios que o Brasil enfrenta atualmente em relação ao tema: vacinação garantida.