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Enviada em: 16/08/2018

Com o avançar da Medicina, o desenvolvimento da produção de vacinas foi fundamental no combate a patologias provocadas por vírus. É evidente que muitas vidas foram salvas advindas da vacinação, sendo que prevenir é para a Epidemiologia, muito mais eficiente do que tratar após instalada a doença. Porém, a vacinação da população brasileira vem esbarrando em dois grandes desafios: a pouca adesão da população nas campanhas e a produção que não consegue suprir toda demanda.            Em primeiro plano, muitas vezes, a adesão da população às campanhas de vacinação não são as esperadas. Em pleno século XXI, muitos ainda não acreditam na eficiência de se vacinar e ainda dão atenção a boatos que afirmam de tal vacina traz prejuízos a saúde do indivíduo. Como na histórica Revolta da Vacina, ocorrida em 1904, no Rio de Janeiro, onde os moradores não aceitavam este importante meio de prevenção, hoje alguns ainda atuam com este intento.      Em segunda instância, para se produzir uma vacina, se faz necessário profissionais altamente capacitados e laboratórios modernos. São processos caros, complexos e que exigem uma logística muito avançada, sendo que segundo o IBGE a população brasileira é de mais de 200 milhões, sendo imensa e para atender esta demanda, os meios são limitados.      Destarte, a vacinação é extremamente necessária à prevenção de doenças causadas por vírus. Deve, o Ministérios da Saúde, aliado ao Ministério da Educação, promover campanhas nas escolas com foco na importância de se vacinar. Deve também promover combates a notícias falsas sobre este assunto e se dirigir na mídia aos pais e adultos sobre a necessidade de se vacinar às crianças. Por conseguinte, estes mesmos Ministérios devem manter convênios com Universidades e centros de pesquisa, com objetivo de se aumentarem a produção de vacinas, observando evidentemente o mais rígido controle de qualidade e as normas vigentes sobre o assunto. Vacinar é prevenir.