Materiais:
Enviada em: 16/08/2018

A vacinação, processo que consiste em aplicar um antígeno na corrente sanguínea humana para gerar memória imunológica, é de fundamental importância para a saúde coletiva de determinada comunidade. Porém, nos últimos anos observou-se o crescimento de campanhas antivacinação e um inaceitável desabastecimento dos postos de saúde nacionais. Essa dupla irresponsabilidade provocou o ressurgimento de doenças antes erradicadas.    Primeiramente, é necessário constatar que os movimentos antivacinação fincam suas raízes nos estudos do médico britânico Andrew Wakefield. Ele realizou testes com 12 crianças e relacionou, erroneamente, o processo de vacinação com o Autismo. O conselho geral de Medicina suspendeu seu registro, entretanto, suas ideias se propagaram pelo mundo e chegaram ao Brasil. Hoje, pais cometem uma enorme irresponsabilidade social baseados em ideias já desmentidas.     De forma paralela a corrente antivacinação, encontra-se os postos de saúde brasileiros com um problema crônico de desabastecimento. Recurso públicos são desviados em um mar de corrupção e a população encontra-se desprevenida contra doenças fatais e de fácil transmissão, por exemplo: Sarampo e Poliomelite.    Analisando tudo que foi relatado, percebe-se que a problemática deve ser atacada em duas vertentes, ou seja, no aspecto social e governamental. Ao MEC, fica a função de buscar alinhamento com escolas e universidades visando o desenvolvimento de palestras que buscassem, através de dados e informações, desmontar o pensamento antivacinação. Ao MS, fica o dever de qualificar os postos de saúde nacionais e promover umas melhor distribuição de vacinas.