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Enviada em: 17/08/2018

Na Revolta da Vacina, em 1904, brasileiros desinformados, não conheciam como funcionava a vacina, assim como seus efeitos positivos que ajudariam a população que sofria com a doença da varíola. Atualmente, mesmo após avanços da medicina e nos direitos dos cidadãos; doenças erradicadas, a falta de investimento tecnológico e a baixa procura pelo público reflete na péssima condição, como também no desafio para garantir a vacinação dos brasileiros.      Deve-se pontuar, de início, que a condição da saúde brasileira é ineficiente. Assim, ao analisar a falta de investimento na tecnologia, pesquisas e a capacitação dos profissionais de saúde para cumprir as demandas do Sistema Único de Saúde - SUS, influencia no sucesso da vacina em crianças, jovens, adultos e idosos, o que prejudica a sociedade no recebimento e informação sobre a vacina. Por conseguinte, doenças erradicadas, infelizmente, voltam e a mortalidade aumenta no país. Dessa forma, é necessário o aumento da conscientização da população sobre a importância da vacinação em outras fases da vida, além da infância, como também a inovação na área de biotecnologia em prol de melhoria nas vacinas, cujo já estão disponíveis na Unidade Básica de Saúde e de forma gratuita.       Somando a isso, tem-se o fato de que devido aos movimentos anti-vacinas, a população não procura vacinar, de modo que influencie ao dizer que a vacina é ineficaz. Nesse sentido, o sujeito, ao estar imerso a esta influência, causa a baixa procura pelo público-alvo, principalmente, crianças, idosos, grávidas e meninas pré-adolescentes. Em consequência disso, há a ocorrência da queda do estoque de doses contra doenças sazonais, por exemplo, HPV e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto. Esta situação ocorre devido à perda da validade, uma vez que ao perdê-la, é jogada fora - razão prejudicada pela negligência social.         Infere-se, portanto, que é imprescindível a atuação do Estado e da sociedade frente à vacinação. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde, em parceria com Ministério da Educação, deve realizar a inserção de debates e palestras nas escolas públicas e privadas, de forma obrigatória, por meio de enfermeiros e médicos capacitados, contratados pelo Estado, com o objetivo de levar a informação dos benefícios da vacina para alunos, pais e demais da equipe escolar, haja vista que a escola é uma das formas para conscientizar, informar e garantir a vacinação dos brasileiros.