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Enviada em: 17/08/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade ao notar a baixa eficiência vacinal nos últimos anos. Com isso, ao invés de aproximar a realidade descrita por Platão da vivida em sociedade, as fake news e os pais contribuem com a situação atual.        Segundo um negligente estudo médico realizado em Londres, crianças que tomaram a vacina contra sarampo desencadearam autismo. Todavia, esses dados são irreais, visto que não há relação do transtorno autista junto ao vírus. Nesse contexto, é evidente que disseminar fake news ou espalhar boatos em mídias sociais desestabiliza a  eficácia de imunizar as crianças que são mais suscetíveis a doenças que podem levar ao óbito.      Ademais, a responsabilidade dos pais em seguir o calendário obrigatório vacinal está configurada no ECA- em que é direito da criança estar vacinada e segura contra doenças. O que se vê, no entanto, de acordo com o Ministério da Saúde é a pouca relevância dada à vacinação infantil, visto que há menos de 50% dessa população imune. Dessa forma, essas ações contribuem para a continuidade da atual situação.       Fica evidente, portanto, a necessidade de mudar esse caminho. Assim, o Ministério da Saúde junto a educação básica devem tornar obrigatória a vacinação infanto-juvenil com a apresentação da carteira de vacina no ato da matrícula deixando claro aos pais a importância de imunizar esses cidadãos, promovendo um bem coletivo para que a adesão as campanhas vacinais sejam ampliadas e diminua a incidência de doenças evitáveis. Além disso, é preciso que nas redes sociais, ao visualizar fake news os próprios usuários denunciem as páginas para que assim seja atingida a máxima qualidade de vida e saúde. Dessa forma, a população não só viverá, mas viverá bem.