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Enviada em: 20/08/2018

A ideia de prevenção no país nasceu com o médico sanitarista Dr. Carlos Chagas, criador da saúde pública no Brasil para a prevenção de doenças. Com isso, ao longo das décadas veio surgindo maiores pesquisas sobre a vacinação, hoje conhecida por ser o método mais eficaz de prevenção de doenças infecciosas. Porém apesar de sua ciência, atualmente o que é encontrado no país são índices mais baixos da vacinação na população e recentes movimentos antivacinas, em virtude disso, gera preocupação para os órgãos da saúde pública, pois é temido a volta de enfermidades erradicadas na sociedade brasileira. A priori, é imprescindível ressaltar o impacto que a vacinação têm na população infantil, a fim de criar imunização e precaução, como por exemplo a tríplice viral - sarampo, rubéola e caxumba, sendo doenças altamente contagiosas que são capazes de levar à falência - e poliomelite que caso não seja vacinado, pode posteriormente se expor à paralisia infantil. Perante as consequências graves, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, é obrigatório a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, contudo com o declínio da vacinação a Vigilância Sanitária carece nesse quesito, pois a saúde humana das crianças apresentam estar em risco diante a nulidade da vacinação obrigatória. De súbito, o Brasil convive atualmente com o desabastecimento de vacinas, o Ministério da Saúde diz que essas oscilações podem ser críticas para a saúde púbica, ademais de sua falta afetar a cobertura ideal que a Organização Mundia da Saúde impõe, por conseguinte ocorre a diminuição de vacinação na população. Além do desabastecimento e escassa verba, um fator que entra em conjunto com isso é a ausência de programas de imunização, de acordo com o Ministério da Saúde, estimular a informação sobre as vacinas é o melhor método, visto que a partir da Revolta da Vacina em 1904, sua obrigatoriedade gerou caos e violência, ainda requer recursos para a proliferação de informação. Destarte, a fim de aumentar vacinação na população brasileira, medidas são necessárias para propagar sua importância e recursos. Acima de tudo, compete a Sociedade Brasileira de Imunizações agregado a Vigilância Sanitária fazer visitas periodicamente com equipe médica nos municípios para controlar a vacinação nas crianças, sendo o principal alvo das doenças, orientando os responsáveis do risco que elas estão caso não tenham sido vacinadas. Outrossim, compete ao Ministério da Saúde instituir recorrentes campanhas sobre a vacina e sua necessidade para a sociedade não conviver com uma possível volta de doenças erradicadas, além do suporte do Governo Federal na disponibilização de verba para a saúde pública encaminhado no abastecimento de vacina nos diversos postos do país.