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Enviada em: 19/08/2018

A eficiência do sistema de imunização brasileiro é referência mundial pelas suas proeminentes taxas de combate a doenças fatais. Não obstante, nos últimos anos,  parcelas da população têm obstaculizado essa luta, seja pelo movimento anti-vacina ou por mera ignorância social, e vários são os fatores que corroboram a essa afirmação.       O movimento anti-vacina, a priori, é um dos maiores desafios enfrentados pelo Ministério da Saúde. Logo, trata-se de pais que se negam a vacinar seus filhos por considerarem que com apenas uma boa alimentação e saúde a criança criará uma imunidade natural que a protegerá de doenças como a varíola e o sarampo. Sem embargo, o que de fato a protege é a chamada imunidade de rebanho, uma vez que, cria -se um "muro" de pessoas imunizadas que dificultam a entrada da doença em certa comunidade. Porém, caso o número de vulneráveis se amplie, os riscos de contaminação crescem na mesma proporção, gerando, consequentemente, uma propagação em efeito dominó.       A ignorância social a respeito das vacinas influencia na queda de cobertura vacinais, o que também  é outro grande desafio a ser enfrentado. Outrossim, parte da população deixa de tomar a vacina simplesmente por desleixo porque, hodiernamente, doenças como a febre amarela, e  a poliomielite deixaram de atacar. No entanto, ao negligenciar as vacinas, ocorre inevitavelmente o reaparecimento dessas doenças, gerando novas epidemias.       Tendo em vista os fatos supracitados, é inegável que muitos são os desafios para garantir a vacinação dos brasileiros. Isto posto, bom seria que o Governo Federal em aliança com o Ministério da Saúde e a Mídia, fizesse campanhas de vacinação e palestras em escolas e na comunidade, afim de conscientizar a população sobre a importância da vacinação para a saúde publica, evitando , segundo o médico Dráuzio Varella, a humilhante sensação de que a vida se esvai em consequência de um descaso pessoal.