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Enviada em: 19/08/2018

A relutância à vacinação não é um problema atual. No Brasil, durante a república velha, ocorreu a Revolta da Vacina que consistiu na resistência da população perante a campanha de vacinação, visto que a imunização era feita a força e as pessoas desconheciam seus benefícios. No entanto, ainda hoje, na era da informação, muito se desconhece sobre as vacinas. Diante disso, a problemática é instaurada à medida que muitas crianças vêm deixando de serem imunizadas.         De acordo com dados fornecidos pelo  Ministério da Saúde, a meta de vacinar 95% das crianças menores de um ano não está sendo atingida. Tal conjuntura está relacionada ao fato de os indivíduos desconhecerem as doenças das quais as vacinas estão associadas. Nesse viés, segundo o portal do jornal Globo, a vacinação tornou-se vítima de seu próprio sucesso, tendo em vista que diversas doenças, como rubéola e sarampo, foram erradicadas e, diante disso, a população passou a desconhecer os perigos dessas doenças.     Além disso, ressalta-se que a banalização das vacinas é uma problemática intensificada pela redução de campanhas de vacinação. Isso porque, durante a epidemia da doença, a frequência de imunização e divulgação dessa é expressiva. Entretanto, ao passo que a doença é erradicada, diminui-se a disseminação de campanhas midiáticas relacionadas à vacinação. Consequentemente, o estimulo ao uso da vacina diminui.      Desse modo, é imprescindível que o Ministério da Saúde busque aumentar a taxa de crianças vacinadas, por meio de campanhas midiáticas através dos meios de comunicação de massa. Nessas publicações e propagandas é essencial que seja apresentado todos os riscos da doença, afim de que o cidadão reconheça a necessidade da vacina. Ademais, é vital que ocorra o aumento da frequência de campanhas de vacinação nos postos de saúde, pois, consequentemente, cresce a chance de vacinar uma quantidade maior da população.