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Enviada em: 19/08/2018

No Brasil, a diminuição de pessoas vacinadas anualmente, principalmente crianças menores de cinco anos, é um quadro preocupante que colabora com o aumento da mortalidade infantil. Isso se deve, sobretudo, à falta de investimento estatal em determinados lugares, e também à falta de acesso à informação, que leva os pais a não vacinarem seus filhos, restringindo-lhes esse direito. Logo, há a necessidade de o Estado, a mídia e a família engajarem-se no enfrentamento desse problema.      A Declaração Universal dos Direitos Humanos garante à todos os seres humanos acesso aos serviços públicos de seu país. E o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê os pais como responsáveis por garantir o direito à vacinação de seus filhos. Entretanto, na atualidade não é o que acontece. No decorrer de dez anos, diversos municípios em todo país tem visto reduzido o números de crianças vacinadas.      Nesse contexto, segundo o Programa Nacional de Vacinação, a vacinação contra poliomielite, por exemplo, ficou abaixo da meta mínima de 95% no ano de 2016. Esses dados denotam a fragilidade do mecanismo de vacinação adotado pelo governo. Em vista que, apesar dos investimentos, ainda existem locais com muito pouca ou nenhuma cobertura para certos tipos de doenças. Além disso, em alguns casos, pais religiosos, muitas vezes desinformados, que acreditam tão somente na cura religiosa, como é o caso dos Testemunhas de Jeová, contribuem com essa situação.      Portanto, a mídia, enquanto promotora e formadora de opinião, deve promover a conscientização da população por meio de propagandas na TV e informativos em jornais e revistas que demonstrem a necessidade da vacinação das crianças no combate à mortalidade infantil. Ademais, o Estado deve reorganizar a distribuição de seus investimentos na área, em vista que ainda existem locais deficientes no trato da vacinação infantil, enquanto a família, deve a todo momento, em seu âmbito, discutir  temas relvantes para a formação da cidadania de seus integrantes.