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Enviada em: 20/08/2018

O fim do século XIX marcou a história brasileira ao ser caracterizado pelos anos das reformas urbanísticas. Nesse contexto, a questão sanitária também ganhou destaque, sendo lembrada, principalmente, pelas transformações no setor de saúde com a vacinação, apesar de todas as revoltas contra essa campanha. Tempos depois, o país reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) por realizar uma das maiores coberturas de vacinação do mundo retrocede em toda sua história. Cabendo, assim, analisar esses desafios que envolvem o brasil quanto à prevenção nacional.     É válido apontar, antes de tudo, a falta de engajamento da população brasileira quanto a questão da vacina como um dos agentes promotores dessa desestruturação do sistema. Durante décadas, o país esteve envolvido em uma série de campanhas e propagandas com a participação do "Zé gotinha" que estimularam pais e filhos a adotarem a prevenção como aliada da saúde. Diante disso, foi possível notar a drástica redução de doenças como a Poliomielite e a Rubéola. Cenário este que promoveu o sentimento de segurança plena nos indivíduos, os quais, por conseguinte, desatualizaram a carteira de vacinação por acreditarem na erradicação total dessas doenças.     Cabe notar, além disso, a questão da imigração dos últimos anos como outro fator de contribuição aos obstáculos à garantia de vacinação. Esse fato está associado diretamente à entrada desassistida de venezuelanos, os quais são acompanhados por doenças já atenuadas no Brasil. Nesse sentido, ao entrarem em contato com os brasileiros desprotegidos, potencializam a disseminação de doenças, fragilizando toda a estrutura de prevenção do país, uma vez que se torna mais difícil atender um número cada vez maior de pacientes.        Fica claro, portanto, que as dificuldades enfrentadas pelo Brasil são reais quanto a vacinação. Logo, para minimizar esse cenário a ampla cobertura de campanhas pelo Ministério da saúde torna-se necessária, investindo em mutirões de vacinação e em atualização das cadernetas de vacina através de visitas a escolas, por exemplo. A fim de, dessa maneira, alertar os brasileiros acerca da importância da participação. Ademais, a assistência médica aos imigrantes nas fronteiras brasileiras também pode contribuir para o controle de doenças. Sendo assim, talvez seja possível o Brasil alcançar um cenário que de fato corresponda a seu título mundial.