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Enviada em: 02/11/2018

Escrito no livro "Capitães de Areia" de Jorge Amado, a narrativa de cunho realista, já evidenciava inúmeros casos de varíola em que a população morria por abandono governo. Embora date de séculos atrás, os desafios para garantir a vacinação no Brasil hodierno é decorrente da falta de formação intelectual da sociedade, a qual colocou em risco a integridade, bem como, eficiência desta medida. Isso se evidencia não só pelo pela diminuição nos índices de crianças vacinadas, mas também pela propagação de fake news na internet.      Em uma primeira análise, pode-se ressaltar que o Plano Nacional de Imunização foi institucionalizado para organizar o calendário de vacinação e obteve um grande sucesso em sua implantação em 1973. Entretanto, segundo dados do portal de notícias UOL, o número de bebês e crianças vacinadas no Brasil apresentou queda em 2017 e atingiu o número mais baixo do país nos últimos 16 anos. Dessa forma, é inadmissível que o Estado se omita diante dessa questão permitindo assim que por falta de informação as pessoas continuem se ausentando do cuidado com a sua saúde gerando um problema coletivo.   Já em uma abordagem mais aprofundada, nas redes sociais os indivíduos são livres para disseminarem mentiras a respeito da vacinação pública, com a ausência de uma efetiva política pública do governo milhares de pessoas acabam acreditando em tais invenções. Fato evidenciado pela obra de Jorge Amado em que a população mais rica e o governo só pensavam em seus interesses, deixando de lado os anseios das populações mais pobres. Logo é válido indagar que os poderes competentes precisam tomar uma frente mais reativa frente a esta questão e não se calar frente às fake news, à vista disso fica clara a necessidade de atuação do governo sob a questão.    A fim de solucionar esse empasse, é necessária a mobilização de certos agentes implicados em problemas da área da saúde. Portanto, o Ministério da Saúde deve promover a melhoria do sistema público de saúde, por intermédio de investimentos direcionados às unidades básicas e às campanhas de vacinação, com o objetivo de ampliar a cobertura nacional de imunização, garantindo, assim, que todas as comunidades sejam contempladas, priorizando a imunização das crianças e dos idosos. Como resultado dessa nova perspectiva, espera-se voltar a vacinar todas as pessoas.