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Enviada em: 21/08/2018

Em meados do século XX, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido às perseguições nazistas na Europa. Encantado com a nova casa escreveu um livro que se transformou em marketing nacional: "Brasil: País do futuro". Entretanto, quando se observa o deficit de vacinação dos brasileiros percebe-se que a profecia não saiu do papel. Dessa forma, torna-se necessária uma reflexão sobre causas do problema, bem como novas perspectivas de solução. A priori, a ausência de informação e conhecimento é um dos fatores que deixa muitas pessoas longe dos postos de saúde. Os mitos a respeito da vacina são muitos e devem primeiramente serem quebrados. Tal fato, pode ser exemplificado recordando-se da Revolta da Vacina que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro como uma reação popular à campanha obrigatória imposta sem sequer alguma explicação. Sendo assim, é notório que a população necessita de instrução e não de imposição.  Outrossim, a falta de tempo e a pressa do dia a dia faz com que sobretudo trabalhadores se esquivem e adiem sempre sua vacinação. Desse modo, empresas que obtém um alto número de funcionários seriam capazes de realizarem campanhas estimulando a imunização e assim evitaria supostas doenças futuras aos trabalhadores. Por fim, pode-se ratificar com a frase de Paulo Freire: "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".  Portanto, é imprescindível que o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Saúde elabore projetos e politicas públicas em âmbito nacional por meio de propagandas na TV e palestras nas escolas para pais e filhos, ambos com toda a informação necessária sobre vacinação e seus tabus. Além disso, com o apoio dos grandes estabelecimentos realizem a imunização na própria empresa com o auxilio de profissionais aptos para aplicação da vacina. Com essas medidas motivadoras, pode-se começar a imaginar um país mais esclarecido e protegido.