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Enviada em: 24/08/2018

Em 1980, foi erradicada a varíola, por meio de campanhas de vacinação em massa, tal doença dizimou 300 milhões de pessoas ao longo dos anos no mundo. Em contrapartida com o fato, alguns países incluindo o Brasil, estão diminuindo o índice de vacinação, em decorrência de problemas de abastecimento, falta de informação e vale ressaltar o movimento anti-vacina, um grupo que acredita que vacinas trazem malefícios, recusando a se vacinar e proibindo os filhos.       Conforme supracitado, houve um decréscimo nos índices de vacinação nos últimos anos, segundo dados do Programa Nacional de Imunização/Datasus, a taxa de vacinação para poliomelite caiu 20% entre 2004 e 2016. Pode-se  dizer que a queda é um problema multifatorial, destacando o não cumprimento de serviços de saúde a diversas cidadão e a falta de informação inteligente sobre a vacinação, vem gerando diversas dúvidas. Por fim, o reaparecimento de doenças por conta da não vacinação, pode ocasionar em um grande problema de saúde pública, atingindo diversas camadas sociais.       Ademais, as principais vacinas são administradas em crianças em torno de 1 ano, isso reforça o fato de que grande parcela da não vacinação decorre por inadimplência por parte dos responsáveis legais. A falta da mesma pode ocasionar no reaparecimento de doenças erradicas e na disseminação do vírus, atingindo principalmente o grupo infantil. Vale ressaltar que a obrigatoriedade da vacinação para menores é citada no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).       Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. O Ministério da Saúde em parceria com o ECA e adovogados, deve elaborar um projeto de lei mais rígido, o qual penalize os responsáveis legais pela não vacinação infantil, tendo como objetivo o aumento dos índices de vacinação. O Ministério da Cultura, juntamente com profissionais da saúde, deve elaborar um material visual, explicando os principais benefícios da vacinação, o mesmo deve ser distribuído em vias públicas.