Os desafios para garantir a vacinação dos Brasileiros não é uma invenção atual; desde a revolta das vacinas em 1922, destaca-se dois problemas principais no sistema de vacinação do país, que persiste aos dias atuais. Em primeiro lugar, as informações falsas que agarram-se aos projetos de vacinação, e não menos importante, mas também, a falta de vacinas e má distribuição das mesmas, que implica em problemas a curto e longo prazo. Tendo em consideração a frase: "Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo.", de George Santayana, constata-se que as informações falsas sobre as vacinas são o cerne do revés, pois muitos estão deixando de vacinar as crianças por causa de desleais propagandas que alegam que as vacinas trazem mais complicações do que soluções. De certo, é notório que esse tipo de notícia vem de canais de informação não confiáveis, que se aproveitam das redes sociais para propagar notícias enganosas dificultando os programas de imunização do governo. Além disso, a falta de vacinas no Sistema Unificado de Saúde (SUS), ilustra que a demanda por vacinas é muito maior do que o número de vacinas que atualmente é produzido, de acordo com o Ministério da Saúde. De certo, é inegável que muitas pessoas acabam não usando tal recurso de saúde pública por causa da falta da mesma em muitos postos de saúde, enquanto em outros, a mesma vacina acaba tendo seu prazo de validade vencido, como em vários casos pelo Brasil, isso é causado pela má distribuição das mesmas por parte dos sistemas de saúde governamentais. É com a educação ao povo que as campanhas de imunização já existentes vão de fato atingir seu público, portanto, primordialmente é necessário um planejamento estratégico entre o Ministério da Saúde e o Ministério do Planejamento, juntamente com a Polícia Civil, para gerir nas redes sociais campanhas de combate às notícias falsas, e a importância da vacinação à população, de fato resolvendo esse apuro.