Materiais:
Enviada em: 24/08/2018

Durante a Primeira República, houve diversas tentativas de urbanização do país; no que tange a saúde pública, foi estabelecido a vacinação obrigatória da população, que, evidentemente, se manifestou contra essa medida em um conflito conhecido como Revolta da Vacina. Atualmente, a vacinação ainda encontra empecilhos, como falhas nas ações dos pais e do Estado, que impedem seu exercício pleno na sociedade.  Em primeiro lugar, vale ressaltar que os pais ou responsáveis exercem um papel importante nos índices de vacinação. Há casos em que os pais, por falta de informações sobre a importância das vacinas na prevenção de doenças ou por crenças em boatos falaciosos de que as vacinas causam autismo, deixaram de vacinar suas crianças. Toda essa situação colabora com o reaparecimento de doenças que, até então, eram raras, como por exemplo a poliomelite, que retornou em 2018.  Além disso, a falta de atuação do Estado na área da saúde colabora com esse cenário. O sistema de saúde pública se mostra ineficiente em relação ás vacinações, principalmente pela falta de recursos enviados pelo governo para atender a todos. A superlotação dos hospitais e postos, além da demora no atendimento, origina uma descrença geral no sistema, espantando a população em vez de acolhe-la.  É evidente, portanto, que algo deve ser feito para mudar esse cenário. Para isso é necessário que o Ministério da Saúde e ONG's medicinais promovam propagandas e campanhas informacionais, por meio de palestras ou cartazes, a fim de esclarecer os dogmas sobre a vacinação e encorajarem os pais a vacinarem seus filhos. Além disso, o governo deve garantir a eficiência do sistema de saúde, ajustando a oferta de medicamentos e vacinas de acordo com a demanda, com o objetivo de frear o reaparecimento de doenças. Somente assim, com ações visando o bem da população, esse cenário de doenças irá mudar.